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Olha ela!!! Pitty lançou o quinto álbum de estúdio. O nome dele é MATRIZ e nós precisamos falar sobre, por que a rockeira nunca lança coisa ruim, então, já vamos de spoiler de já: o álbum é bom! Não o julgue pela capa feia...


Sempre que vamos avaliar um álbum aqui no blog, começamos pela capa, só que foi bem aqui o primeiro erro da Pitty. A capa de Matriz é podre de feia! Pela fotografia, pela paleta de cores, pela fonte escolhida... enfim, tudo ficou ruim. Apesar de chamar atenção pelo vermelhão, a direção de arte não remete a Pitty quando olhamos a capa a primeira vista.

Muitos criticaram a mensagem por trás, por conter visão religiosa e tals. Não é por isso que a capa ficou ruim! O todo está muito amador. Parece até que foi uma criança de 12 anos que fez. Talvez se a própria Pitty tivesse usado um app de edição de foto, saísse algo mais bonito.

Criticada a capa do novo álbum da Pitty, vamos agora para as músicas de Matriz.

Bicho Solto

Pitty adora colocar uma história em suas músicas. Sempre traz um ser inanimado em alguma de suas músicas. Em Bicho Solto ela é o próprio ser, um bicho que se domesticou para fazer parte do jogo, mas que ainda tem as origens selvagens. Será que ela fez uma metáfora de si própria? 

Bicho solto é sombria e tem batidas dançantes. Está aprovadíssima. O álbum iniciou de fato com pé direito.

Noite Inteira

A segunda música do álbum Matriz já é uma conhecidinha. Noite Inteira é ótima e tem um som bom. O refrão é meio repetido, mas é empolgante. Sem dúvida entra na lista dos hinos da Pitty.

Ninguém É de Ninguém

Nós queremos rock e Pitty nos deu isso! A música Ninguém é de Ninguém faz bem a linha dos primeiros álbuns da Pitty. Aposto que muitos fãs vão gostar desse punkzinho.

Motor

Nós amamos as baladas da Pitty né? Motor é a mais novinha. A história é fofinha e a melodia é apaixonante. Fãs dos Beatles dirão que tem um sample de Lucy in the Sky with Diamonds.

Saudade (Vinheta)

É difícil ver cantores brasileiros fazer interludes em álbuns. Pitty mantém o padrão muito superior ao que vemos nesse Brasilzão. Saudade traz uma frase poética recitada por Pitty. Não deixa de ser também uma verdade, como aquelas que a cantora sempre expressa por onde passa.

Roda

O rock não para! Roda traz uma guitarra pesada e um rock bem punk que vai fazer muita gente vibrar, porém quem gosta mesmo de música alternativa, vai amar o plot twist que ela dá quando entra uma espécie de rap. Podemos até dizer que essa roda cantou pneu e tomou outro rumo.

Azul (Vinheta)

Olha só! Outro interlude no álbum da Pitty. Azul também é um pensamento citado por Pitty. Apesar de ser bem criativo e inspirador ter estas 'vinhetas' como chama a cantora, seria legal ter isso cantado ou mesmo, harmonizado com algum som. 

Bahia Blues

Pitty está bem baiana nesse álbum. Coloca um nordeste aqui, uma Bahia ali, um som aculá e o álbum vai recebendo um axé maior que os da Ivette Sangalo. Mas por sorte não tem aquele estilo de música da baiana... Bahia Blues é um rock metalizado bem gostoso de ouvir. Pra mostrar que música baiana e sobre terreiro não tem obrigação de ter batuque de tambor.

Te Conecta

Te Conecta é uma das melhores músicas de Matriz da Pitty, isto é, se não for a melhor. O som é bom, é envolvente e faz o nosso coração pulsar nesse reggae. Para pra pensar, presta atenção no som e se conecta com essa música da Pitty.

Redimir

Até as músicas mais fraquinhas são boas. Até aqui Redimir é a menos ótima e ainda assim é muito boa. Se colocasse ela em álbuns antigos da Pitty, com certeza esta música se tornaria um hino. Não no primeiro álbum, que ali é perfeito do início ao fim, mas no demais, sim!

Para o Grande Amor

Outra música boa, mas um pouco abaixo das demais é Para o Grande Amor, mas como o nível do álbum Matriz está lá em cima, esta canção não arranha em nada os parabéns a obra.

Submesa

Você não entendeu errado, é Submesa e não sobremesa! A música é um amorzinho, o som da guitarra da Pitty só envolve mais ainda a gente na história cantada por ela.

Sol Quadrado

Pitty só pode estar doida ou estar querendo que a gente fique doido, mas é de amor por ela. Sol Quadrado é normal no início mas a música encerra bem diferentona e diferente do que costumamos ouvir da cantora. A música deveria ser naquele gingado desde o início, mas enfim, a gente só passa pelo que tem que passar, por isso, está aceita a música Sol Quadrado do jeito que ela é. Sem dúvidas, ela uma das melhores do álbum. Assim, Matriz se encerra com chave de ouro.

Fazia tempo que não se via um álbum brasileiro bom do início ao fim. É de ficar feliz com as últimas produções lançadas por super stars da música brasileira. Recentemente vimos aqui no blog que Pabllo Vittar fez um ótimo trabalho com o álbum Não Para Não e agora Pitty chega e arrasa com Matriz. Só nos resta desejar que mais nomes da música faça o mesmo. Que consigam um feito que nem artistas internacionais tem conseguido: lançar um álbum bom do início ao fim.

Num é dona P!nk... que álbum é aquele Hurts 2B Human? Tá fraquinho...

Se antes eu tinha dúvida se gostava ou não da Pitty, agora eu posso dar certeza de que me tornei fã e amo.

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