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Mulher Maravilha arrecadou milhões nos cinemas e o filme com Gal Gadot têm caído no gosto do público em geral e não é por menos, uma mega produção com uma atriz carismática e bonita sendo uma das heroína mais famosas e poderosas da história, claro que tinha que ser um sucesso. Mas o que podemos criticar neste filme?

História

Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.

Enredo

O filme começa com cenas espetaculares das amazonas da ilha de Themyscera, onde Diana cresceu, aprendeu a lutar e revelou-se uma grande guerreira, pronta para assumir a missão de derrotar as forças de Ares, o deus da guerra. Todas as cenas das guerreiras são fantásticas, ajudam a elevar a expectativa de ver a personagem se tornar a grande heroína.


O filme não deixa a desejar na quantidade de tempo que cada coisa acontece no filme. Na verdade, não perde tempo com besteiras ou cenas desnecessárias. Tudo é dosado da melhor maneira. Desde o início, quando as amazonas vivem em tranquilidade, até o momento que sentem sua ilha ser atacada por homens maus e partem para uma guerra de gênero e ideologias.


A trama também começa a se desenvolver a partir do momento que Diana conhece o piloto Steve Trevor e começa uma relação recíproca de confiança, amizade, romance e mais tarde, amor. Mesmo ela chegando na terra dos homens e descobrindo na realidade que as coisas não são exatamente como imaginava.


As tomadas em que Diana, a mulher maravilha em Londres também são bem executadas. Conseguimos aprender no ritmo da personagem o que cada coisa significa na terra dos homens e quais as prioridades que tomamos quanto meros mortais. Assim como a relação mulher na história é bem contada para nós quanto expectadores, que vemos Diana tentar se enquadrar ao que o mundo impõe, quanto a ela como deusa e mortal.


Conforme a história do filme vai se desenrolando, vamos ignorando coisas que não precisam de tanta informação e explicação para mantermos nosso foco de ir matar Ares. Porém, cenas que o bracelete da mulher maravilha meio que tomam vida na história do filme para ajudar Diana e seu companheiro Trevor soam um pouco falsas. 


As cenas de lutas da mulher maravilha são excepcionais. A atriz Gal Gadot consegue dar mais emoção ainda com uma boa atuação do que é ser destemida, justiceira e modesta, na dose certa. De fato, as cenas clichês são as melhores. Como quando ela entra na guerra com seu escudo.


Sobre efeitos especiais, o filme é completo, porém um ou outro momento você percebe que a mulher maravilha não é tão maravilhosa assim por que é substituída por um boneco computadorizado. E alguns momentos como quando ela pula de um lugar para outro, o efeito deixa a personagem dura e soa como falso e mal feito. Mas nada que incomode muito.


O final do filme Mulher Maravilha é algo a ser debatido. Mas como esta crítica do filme não tem spoiller, é melhor ficarmos somente no âmbito da problematização. Não teria sido melhor ter colocado o conflito final: "Diana e a realidade do mundo sem Ares" ao invés de dar a ela a razão do que realmente ela esperava?


Por que o que parece é que se de fato não tivesse um vilão a altura no fim do filme, não faria sentido a história. Mas faria sim! Não necessariamente precisaria de uma batalha final entre mocinha e vilão, porém, o filme está perdoado por conta da perfeita atuação de Gal Gadot em expor sua justa fúria, elevando seu poder ao máximo e salvando o mundo naquela época.


Após o desenrolar da trama e a resolução do problema principal, o que fica para Diana e para nós, é a lembrança de uma história que jamais será esquecida. Mesmo perdendo pro tempo os personagens que o filme nos deixa gostar,  o filme deixa um ar de missão cumprida. 


Que venha novas aventuras!

Nota: 8,5

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